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Mostrando postagens de junho, 2011

Diário da Republica, por Renata Lo Prete

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Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Agora vamos ver Com a decisão de prorrogar por mais 90 dias o decreto que garante a sobrevivência dos "restos a pagar" de anos anteriores, tomada por Dilma Rousseff depois de repetidas sinalizações em contrário, a presidente espera obter, de imediato, a colaboração da base aliada no que diz respeito à Emenda 29 e à LDO. No primeiro caso, o Planalto até aceita a votação do projeto que estabelece percentuais mínimos de gasto público com saúde, desde que na versão existente na Câmara -o texto do Senado é mais "gastador". Quanto à Lei de Diretrizes Orçamentárias, o objetivo é reduzir as armadilhas para o governo presentes no relatório do deputado Marcio Reinaldo (PP-MG). Intensivão Em reunião da bancada do PR dominada pela iminência do facão nos "restos a pagar", Anthony Garotinho (RJ) pediu ao líder Lincoln Portela (MG): "Me dá um mês pra fazer oposição que e

Delfim Netto: "A alegre aceitação dessa "nova" divisão internacional do trabalho (para a China a indústria, para a Índia os serviços e para o Brasil alimentos e minérios) põe em risco o futuro da economia brasileira"

ANTONIO DELFIM NETTO A pergunta A grande pergunta a ser feita à sociedade brasileira (e, em particular, ao poder incumbente de plantão) é: como vamos proporcionar empregos de boa qualidade a quase 150 milhões de cidadãos com idade entre 15 e 65 anos que viverão em 2030? Talvez seja bom recordar alguns preliminares: 1) Nossa memória é curta e nosso entusiasmo é grande. Esquecemos que "quebramos" duas vezes nos últimos 16 anos (1998 e 2002) e fomos socorridos pelo FMI para honrar nossos compromissos externos, o que garantiu a continuidade de nossa democracia; 2) Todas as crises que abortaram o crescimento do Brasil nos últimos 50 anos foram produzidas por dificuldades no financiamento do deficit em conta-corrente ou por uma crise de energia; 3) A grande mudança da situação externa não foi resultado de particular melhoria na política macroeconômica. Foi consequência da expansão mundial (da China, especialmente), que aumentou a demanda dos produtos que estávamos preparado

Cuidados ao tuitar

Como um tuíte acabou com festa de brasileiro na Austrália "Embarquei para a Austrália como turista, em abril. Tenho como hobby ser DJ. Um cara que eu conheci aqui no Brasil ficou de me conseguir umas festas para tocar lá. Ele agendou uma festa. Depois, coloquei no Twitter: 'Just got my first gig in Sydney!'. 'Gig' é 'festa', mas também pode ser 'trampo'. Quando cheguei, fui parado na imigração. Levaram o meu celular. Nessa hora, devem ter visto o meu Twitter. Aí vieram me perguntar. Eu disse que não tinha ido lá trabalhar. Disseram que não era o que dizia o meu Twitter. Passei a noite num centro de imigrantes e embarquei no dia seguinte. Não tenho orgulho nem vergonha do que houve. Não me senti invadido por terem visto o Twitter. Era público. Aprendi: sei que não posso ficar postando coisas em redes sociais para todos. Bloqueei meu Twitter. Só quem pedir permissão para me seguir vê o que eu escrevo. Aí eu posso falar à vontade." Albert

Entrevista: Cezar Peluso, presidente do STF

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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ENTREVISTA DA 2ª CEZAR PELUSO Há dados que podem pôr em risco segurança do país AO FALAR DO SIGILO ETERNO DE DOCUMENTOS, PRESIDENTE DO SUPREMO DIZ QUE O PROBLEMA É QUE NÃO APENAS O POVO FICA SABENDO TUDO, MAS OS INIMIGOS DO PODER E DO PAÍS TAMBÉM FELIPE SELIGMAN DE BRASÍLIA Em uma das poucas entrevistas concedidas desde que assumiu a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Cezar Peluso, 68, disse que o sigilo de determinados documentos é necessário para preservar a "segurança do Estado" e fez enfática defesa de reuniões fechadas entre os ministros antes das sessões públicas. Ele recebeu a Folha em seu gabinete na última quarta-feira, quando afirmou que a chamada PEC dos Recursos- proposta de emenda constitucional de sua autoria que considera transitadas em julgado ações examinadas em segunda instância- é uma proposta "de caráter pessoal", e não do Supremo. Peluso também avalio
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Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Ela não À diferença de Aloizio Mercadante, estimulado a vir a público tratar da ressurreição do caso dos aloprados, o Planalto quer manter Ideli Salvatti, recém-nomeada chefe da articulação política do governo, o mais distante possível da linha de frente do episódio. A colegas de Esplanada com quem tratou do caso no fim de semana a ministra reconheceu ter conversado com Mercadante, Expedito Veloso e Osvaldo Bargas em 2006 em Brasília. Segundo ela, tratou-se na reunião da conveniência de Mercadante fazer um discurso no plenário do Senado com acusações contra José Serra, ideia que não prosperou. Para entender Em sua defesa, Ideli lembrou ainda a colegas que não tinha nenhum envolvimento nas eleições daquele ano em São Paulo. À época, ela era líder do PT no Senado. Isonomia 1 Ao fim de recente reunião de peemedebistas com Ideli, Henrique Eduardo Alves (RN) fez questão de dizer que o partido da
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Ismail Kadare

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Infelizmente, a história humana está cheia de acontecimentos de horror extremo ""ainda que não seja o caso de negar a particularidade dos campos de extermínio nazistas nesta afirmação. É assim que os temas do trauma, da irrepresentabilidade e da mudez benjaminiana reaparecem na coletânea "Literatura e Guerra" [Ed. UFMG, 340 págs., R$ 45]. Dos jagunços de Guimarães Rosa (no ensaio de Jaime Ginzburg, que abre o volume) aos usos da mitologia homérica na Primeira Guerra Mundial (no texto final, de Luiz Gustavo Leitão Vieira), o livro representa um esforço notável, por parte do pensamento universitário brasileiro, de iniciar uma discussão sobre literatura e violência que ultrapasse os limites da periferia urbana contemporânea (Ferréz, Paulo Lins) para abrir-se a um ponto de vista internacional. Ismail Kadare Os romances de Ismail Kadaré sobre a sangrenta memória dos Bálcãs, o teatro espanhol sobre a Guerra Civil, as memórias sobre a guerra do Vietnã e suas relaçõ
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Marcelo Coelho Está para ser feita a lista das dez citações mais frequentes na crítica literária, na sociologia e no ensaísmo acadêmico. Ganharia o primeiro lugar, provavelmente, aquela de Marx segundo a qual a história se repete como farsa. Não ficaria muito atrás a observação de Walter Benjamin (1892-1940) sobre o declínio da experiência e da arte de narrar. Walter Benjamins No final da Primeira Guerra Mundial (1914-18), escreve Benjamin, "os combatentes tinham voltado mudos do campo de batalha". Não retornaram mais ricos em experiência comunicável, prossegue ele, e sim mais pobres. "Os livros de guerra que inundaram o mercado literário nos anos seguintes não continham experiências transmissíveis de boca em boca." O próprio Benjamin inaugurou a prática de enunciar a sentença em mais de uma ocasião. Tanto no ensaio "Experiência e Pobreza", de 1933, quanto em "O Narrador", de 1936, deparamo-nos com a mesma ideia. Os soldados voltaram
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CINEMA Solidão a dois Carrière psicografa Buñuel BRUNO GHETTI Nas derradeiras páginas de "Meu Último Suspiro", autobiografia de Luis Buñuel (1901-83) [trad. André Telles, Cosac Naify, 376 págs., R$ 59], o cineasta entregava um sonho: queria, após sua morte, despertar a cada dez anos para ler jornais e atualizar-se das coisas do mundo antes de iniciar novo repouso de uma década. Fiel ao estilo que marcou sua produção, o devaneio do diretor espanhol acaba de se materializar nos fotogramas de "Meia-Noite em Paris", de Woody Allen, e nas letras do francês Jean-Claude Carrière, 79, seu roteirista preferido e coautor daquele volume de memórias ""o cineasta tinha menos traquejo com as palavras do que com as imagens e só se convenceu da pertinência do projeto ao ler um capítulo esboçado pelo parceiro. Dos raros roteiristas a jamais acomodar-se à sombra dos cineastas com quem trabalhou ""a lista inclui Godard, Malle, Wajda e Forman""

Marcelo Gleiser: quantos Universos existem?

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MARCELO GLEISER A metafísica do multiverso Pode ser que exista uma multidão de Universos -um multiverso- com leis físicas distintas e estendendo-se infinitamente pelo cosmos As coisas eram mais simples. Existia um único Universo e nossa galáxia era uma dentre bilhões de outras. A tarefa dos cientistas era obter os padrões de ordem na natureza, traduzindo-os em leis aplicáveis no espaço e no tempo. Mesmo após as revolucionárias ideias da física moderna, ainda se acreditava que o conjunto de leis naturais era um só, que, com tempo, poderíamos explicar fenômenos em todas as escalas. Contanto, claro, que o que chamamos de Universo englobasse tudo o que existe. Foi então que veio o Big Bang. Um Universo com uma data de aniversário complicou as coisas trazendo questões do tipo: "Mas o que causou o Bang?" Porém, deixando a questão do pavio cósmico de lado, o modelo do Big Bang é extremamente bem sucedido, sendo confirmado por várias observações. Basta começarmos o fil

que o uso majoritário de fossas sépticas possa comprometer a qualidade da água captada por meio da rede de poços

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Problema é a demanda, dizem as saneadoras DO ENVIADO A ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS (GO) O diagnóstico da UnB é "fiel à realidade" de Águas Lindas. Mas há perspectiva de "reverter" a degradação ambiental na cidade, diz a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). Em nota, a companhia, que atua por meio de consórcio com a Saneago (Companhia Saneamento de Goiás), diz que haverá investimento em redes de esgoto e reforço no abastecimento de água. Os problemas identificados na pesquisa, para a Caesb, são resultado de "um processo recorde de crescimento populacional". De acordo com a Caesb, as obras da rede de esgoto serão concluídas em dois anos. Sobre a possibilidade de colapso do sistema de poços para abastecimento de água, a companhia diz que o lago Descoberto será utilizado. Eduardo Afiune, diretor de produção da Saneago, nega que o uso majoritário de fossas sépticas possa comprometer a qualidade da água captada por meio da rede de

Águas Lindas tem se consolidado como "cidade-dormitório", com moradias mais baratas para quem trabalha no Distrito Federal.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Descaso com ambiente vai deixar cidade 'inviável' Município a 50 km de Brasília não tem saneamento e usa água de poço Estudo mostra que, em 20 anos, crescimento da população fará cidade colapsar; sistema de água no DF será afetado Sergio Lima/Folhapress Marivânia da Silva lava roupas com água direto do poço RODRIGO VARGAS ENVIADO A ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS (GO) Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) em uma pequena cidade goiana de 160 mil habitantes revelou que o descaso com o ambiente poderá torná-la "inviável" em 20 anos e prejudicar o abastecimento de água no Distrito Federal. Localizada a 50 km de Brasília, Águas Lindas de Goiás é uma cidade pobre que sofre com o crescimento desordenado: em 15 anos, sua população triplicou, sem investimentos em infraestrutura. Não há rede de esgoto. Quando não correm a céu aberto, dejetos são despejados em fossas improvisadas, com riscos de contaminação do lençol freá

-NAO VOU "CAGUETAR"

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Tarja amarela O ministro Alexandre Padilha mandou bloquear as emendas parlamentares destinadas à compra de medicamentos e vai pedir ao Planalto que envie ao Congresso um projeto para redirecionar os valores à rubrica genérica "Atenção à Saúde Básica". A providência foi tomada depois que o TCU emitiu alerta diante do volume dirigido ao item "Assistência Farmacêutica" -R$ 85 milhões propostos no Orçamento deste ano. O montante elevado traz à lembrança o esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias revelado em 2006, quando 72 congressistas foram parar no relatório final da CPI dos Sanguessugas. Modo de espera A consequência mais imediata das acusações de Serys Slhessarenko a seus adversários no PT de Mato Grosso -fabricantes "seriais" de dossiês, segundo a ex-senadora - foi o congelamento das tratativas para promover Carlos Abicalil, hoje abrigado no Minist

ILUSTRÍSSIMA SEMANA >>> O MELHOR DA CULTURA EM 11 INDICAÇÕES

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ILUSTRÍSSIMA SEMANA O MELHOR DA CULTURA EM 11 INDICAÇÕES BRASILEIRO GLAUCO RODRIGUES O artista gráfico (1929-2004) ganha retrospectiva na Caixa Cultural do Conjunto Nacional, com mais de cem obras, de litografias a ilustrações. Também será exposto um texto em que Clarice Lispector elogia as cores do artista, "umas superposições de não sei que tintas que vão dar num tom sem nome conhecido de cor". São Paulo | 29/6 a 21/8 O AMOR DO SOLDADO A única peça teatral de Jorge Amado (1912-2001) foi criada em 1944, a pedido de Bibi Ferreira, mas não chegou a ser encenada. A trama narra o romance do poeta Castro Alves e da atriz Eugênia Câmara. O narrador faria paralelos com o nazifascimo; e as rubricas previam o posicionamento de atores na plateia. Companhia das Letras 170 págs. | R$ 39 VIOLÃO E IDENTIDADE NACIONAL A violonista e professora da UFRJ Marcia Taborda mostra como o violão, de instrumento da corte na chegada da família

Rubens Ricupero escreve sobre o SUICÍDIO DA AGRICULTURA.

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Excelente desempenho da atividade econômica só vai se sustentar se o Brasil encontrar uma solução para os desafios do ambiente Se a agricultura brasileira não conseguir sustentar a impressionante trajetória das últimas décadas, será devido à incapacidade de resolver com inteligência o desafio do meio ambiente. Talvez não haja na história econômica do Brasil nenhum exemplo tão indiscutível de transformação de eficiência e produtividade como na agropecuária. Essa modernização só se tornou possível graças à pesquisa tecnológica, que erradicou o pessimismo sobre a agricultura tropical. A tecnologia, afirma-se, permitiria expandir a produção sem devastar mais a floresta e o cerrado que restam. Os 70 milhões de hectares de pastagens degradadas poderiam servir de reserva à expansão agrícola ou florestal. Em teoria, tudo isso é verdade. Na prática, o que se vê é pouco. Sinais positivos como o aumento de produção em proporção maior do que a expansão da área plantada são largamente compen

A Câmara prepara nova mordida nos cofres do governo. Trata-se do aumento, da ordem de 50%, dos limites para ingresso no Supersimples, lei que unifica e barateia a taxação de empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões.

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Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Simples assim A Câmara prepara nova mordida nos cofres do governo. Trata-se do aumento, da ordem de 50%, dos limites para ingresso no Supersimples, lei que unifica e barateia a taxação de empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões. No cálculo da Fazenda, a medida geraria impacto de R$ 3,5 bilhões. A frente parlamentar -258 deputados e 26 senadores- engajada na matéria avisou ao Planalto que a votação será na próxima quarta. Interessado em promover uma "agenda positiva", o governo não desaprova de todo a ideia, mas quer negociar percentual mais modesto. Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse à cúpula do PMDB que o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, finaliza contraproposta. Veja bem O deputado Pepe Vargas (PT-RS) argumenta que o aumento da formalização vai superar eventual queda na receita: "O histórico mostra que a receita nunca caiu, só aumen
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ELIANE CANTANHÊDE Saindo das cordas BRASÍLIA - Parece sina: Dilma vive enroscada com a antipática palavra "sigilo". Primeiro, o sigilo dos negócios do homem forte de seu governo, depois o sigilo eterno dos documentos oficiais, enfim o sigilo nos contratos de obras para a Copa e para a Olimpíada. Presidentes, porém, têm caneta, recursos e "Diário Oficial". E Dilma aprendeu com o padrinho que é melhor isolar as crises políticas como assunto de minorias e ir tocando o barco, ou melhor, os governos. Por isso, Dilma foca as faixas de baixa renda, que nem sabem quem é esse tal de Palocci, e as classes médias, que, se ouviram falar em Palocci, Código Florestal e sigilos, não deram tanta bola assim. O importante é o que bate no bolso. No setor de telecomunicações, Dilma vai anunciar na próxima semana telefone fixo a R$ 9,50 (sem o ICMS) para a baixa, baixa, baixa renda, telefones individuais e orelhões para
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FERNANDO DE BARROS E SILVA Neymar, super-herói SÃO PAULO - Neymar aparece comemorando seu gol na foto de Daniel Marenco publicada ontem, em duas páginas, no caderno Esporte, da Folha. Como ele, ela é incrível (www.folha.com.br/111742). A imagem do jogador tem um quê de irrealidade, parece mais um adesivo colado sobre a paisagem do estádio que uma figura real. Flutuando no ar, com os cabelos espetados, os punhos cerrados e o grito (de festa e de guerra) escancarado na boca, Neymar é o próprio super-herói encarnado. Um "power ranger" da bola, um samurai ludopédico -como diria o santista Xico Sá- com o mundo a seus pés. O craque do Santos é um sujeito estiloso, sabemos. O corte moicano é a sua marca. Mas há ainda as munhequeiras, uma preta e outra branca, e os meiões, que ele usa esticados, cobrindo os joelhos. O conjunto evoca o traje de um guerreiro, mas também um garoto fantasiado, um super-herói infantil dotado de poderes espetaculares. No seu livro "Veneno Remé
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A cantora Wanessa Camargo está grávida do primeiro filho, segundo a revista "Contigo!". De acordo com a publicação, a notícia foi confirmada por uma pessoa próxima à cantora. Casada com o empresário Marcus Buaiz, Wanessa estaria na sexta semana de gestação. Ainda segundo a fonte, o casal deve confirmar a informação no terceiro mês da gravidez, o que acontece no final de julho. Ao UOL, a assessoria de imprensa da cantora, filha de Zezé Di Camargo, não confirmou a informação.

O sinal favorável dado pela articulação política do governo à votação da emenda 29 -que fixa percentuais mínimos para gastos com saúde- está longe de significar o fim da polêmica em torno do tema.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Babel O sinal favorável dado pela articulação política do governo à votação da emenda 29 -que fixa percentuais mínimos para gastos com saúde- está longe de significar o fim da polêmica em torno do tema. Os dois relatores na Câmara divergem sobre os efeitos jurídicos do projeto, mas fazem ambos prognósticos alarmantes para os cofres do Planalto e para o bolso do contribuinte. Segundo Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a emenda pendente de votação da Câmara não extingue, ao contrário do que se diz, a recriação da CPMF. Pepe Vargas (PT-RS) discorda. Porém afirma que, sem a volta do tributo, a bancada da saúde tentará aprovar texto ainda mais oneroso para o governo. Melhor dizendo A ofensiva do governo para vencer as resistências de sua base ao sigilo nos orçamentos de obras da Copa e da Olimpíada parece ter funcionado até com José Sarney (PMDB-AP), antes crítico aberto da medida. Em jantar anteontem, sua

Com gol de Neymar e Ganso como cérebro do time, Santos consagra seus novos meninos e volta a vencer a Libertadores sob aplausos de Pelé

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Edu Dracena levanta a taça Santos 2 Neymar, aos 2min, e Danilo, aos 23min do 2º tempo Peñarol 1 Durval (contra), aos 41min do 2º tempo LEONARDO LOURENÇO RODRIGO BUENO RODRIGO MATTOS DE SÃO PAULO Quando Ganso tocou de letra para Arouca, o volante limpou um defensor do Peñarol e rolou para Neymar. Não poderia ser outro. Ao tocar a rede do goleiro Sosa, a um minuto e 26 segundos do segundo tempo, a bola que abriu o caminho do tricampeonato santista na Libertadores se tornou também a síntese da equipe. O talento sobre a força, a organização tática e o poder decisivo de um jogador raro. Tudo isso aos olhos de Pelé, que, das tribunas, deixou de lado seu papel de garoto- -propaganda do principal patrocinador do torneio e vibrou como se fosse 1962 ou 1963, quando o Santos, na era que leva seu nome, conquistou duas taças do mais importante interclubes do continente americano. O gol de Danilo, mais tarde, cravou nos santistas a certeza da conquista que esperaram por 48 anos. N
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Jânio de Freitas escreve sobre o sigilo das contas na Copa

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros JANIO DE FREITAS O lado sigiloso Não seriam as obras da Copa e da Olimpíada que escapariam ao cartel tão presente nos governos A PRÓPRIA PRESIDENTE da República sai em defesa do sigilo -com argumento inválido. Do alto de seu compromisso com a transparência, diz que fazer segredo dos gastos bilionários com a Copa e a Olimpíada é "para evitar a formação de cartel". Sendo pouco, o cuidado com o dinheiro público obterá ainda, com o segredo e seus complementos, "preços melhores" para as obras. Que ministros, líderes na Câmara e no Senado e outros exemplares políticos andassem por dizeres semelhantes, nada novo. De nenhum se ouvira comprometimento pessoal com a transparência, e o provável é que não se esperasse mesmo. Se todos os dias estoura escândalo em um ministério, com o passar de tantos anos é natural que se acabe entendendo para que e a quem servem, aqui, os chamados poderes públicos. O sigilo dos

Renata Lo Prete escreve o diário da Republica

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Na real Ainda que o Conselho Público Olímpico, para o qual Henrique Meirelles foi nomeado ontem, esteja hierarquicamente acima da direção da Autoridade Pública Olímpica, posto até dias atrás destinado ao ex-presidente do BC, nos bastidores do governo se ouve que só haveria uma chance de ele conservar o poder e a margem de manobra que lhe foram originalmente oferecidos: acumulando os dois cargos. E isso não deve acontecer. O nome mais cotado para assumir o comando executivo da APO é o de Márcio Fortes, ex-ministro das Cidades ligado ao PP. O presidente da sigla, Francisco Dornelles, já foi avisado da escolha. Em resumo Meirelles tentou de todas as formas obter o status de ministério para a APO. Dilma não topou, e então chegou-se a um arranjo de acomodação. O ex-presidente do BC é um dos que perderam com a saída de Antonio Palocci, desde sempre a principal ponte entre o agora conselheiro e Dilm

Dep Eduardo Cunha, PMDB RJ -"As empreiteiras passarão a agregar mais uma despesa ao participarem de licitações: a da compra do 'orçamento oculto'."

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Na real Ainda que o Conselho Público Olímpico, para o qual Henrique Meirelles foi nomeado ontem, esteja hierarquicamente acima da direção da Autoridade Pública Olímpica, posto até dias atrás destinado ao ex-presidente do BC, nos bastidores do governo se ouve que só haveria uma chance de ele conservar o poder e a margem de manobra que lhe foram originalmente oferecidos: acumulando os dois cargos. E isso não deve acontecer. O nome mais cotado para assumir o comando executivo da APO é o de Márcio Fortes, ex-ministro das Cidades ligado ao PP. O presidente da sigla, Francisco Dornelles, já foi avisado da escolha. Em resumo Meirelles tentou de todas as formas obter o status de ministério para a APO. Dilma não topou, e então chegou-se a um arranjo de acomodação. O ex-presidente do BC é um dos que perderam com a saída de Antonio Palocci, desde sempre a principal ponte entre o agora conselheiro e Dilm

Ex-presidente se diz a favor de prazos para que conteúdo de documentos seja liberado: "o povo tem mais é que saber"

Lula contraria Dilma e defende fim de sigilo de arquivos Ex-presidente se diz a favor de prazos para que conteúdo de documentos seja liberado: "o povo tem mais é que saber" Texto original de Lula abre prerrogativa para que documentos não sejam revelados, como querem Sarney e Collor MÔNICA BERGAMO COLUNISTA DA FOLHA O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o projeto que trata do fim do sigilo eterno para documentos oficiais, a despeito da nova orientação da presidente Dilma Rousseff. Lula disse ser a favor da fixação de um prazo para que o conteúdo dos documentos classificados como ultrassecretos seja revelado. "Não existe nada eterno, o povo tem mais é que saber", disse, após assistir a uma palestra-show de Ariano Suassuna no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo. O texto original foi enviado ao Congresso pelo próprio Lula, durante seu governo. Ele propõe a redução de 30 para 25 anos o tempo que papéis ultrassecretos podem ser mant

Eliane Catanhede analisa como vai o Governo Dilma

ELIANE CANTANHÊDE "Conversar, conversar, conversar" BRASÍLIA - Apesar de registrar que a aprovação do governo Dilma até oscilou dois pontos para mais, a pesquisa Datafolha de domingo trouxe duas más notícias para a presidente: houve queda na aprovação do governo entre os que têm curso superior, e a avaliação pessoal dela piorou em três dos quatro adjetivos pesquisados. Pesquisas são indicadores que servem para avaliações, ajustes e até correções de rumo. Tomando-se as conclusões do Datafolha, tem-se que a situação é ainda muito confortável, mas com um leve sinal amarelo, de alerta. Primeiro, porque a percepção sobre governos começa pelos que têm ensino superior e decanta para as demais faixas. Segundo, porque o encanto com Dilma já não é mais o mesmo. Os que consideram Dilma "decidida" caíram de 79% para 62%; "muito inteligente", de 85% para 76%; "sincera", de 65% para 62%. A avaliação só melhorou num item. Os que a veem como "democrát

Heitor Cony - De repente, apesar da fama de machão ou de machista, o Brasil se descobre governado por mulheres

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros CARLOS HEITOR CONY Congestão republicana RIO DE JANEIRO - De repente, apesar da fama de machão ou de machista, o Brasil se descobre governado por mulheres. Na chamada República Velha, até 1930, uma situação como a de agora era impensável, seria até mesmo um escândalo, comprovada ficava a falência masculina para nos guiar e reger. Outro escândalo que abalou nossos alicerces foi a declaração de um candidato presidencial que prometia ser um gerente do Brasil, uma vez que nosso problema era de gestão e não de política: Adhemar de Barros nunca chegou lá. Tudo tem sua hora e vez. Dona Dilma (eleita) e dona Gleisi (nomeada) fazem questão de acentuar que não chegam a ser políticas, mas gestoras. E, como gestoras, elas transferem a articulação política para outra dama que, estranhamente, até a véspera, fazia a gestão de pescados e não exatamente da política dos pescados. Sempre admirei a rapidez com que uma autoridade em ferrovi

China, país devastado pela degradação ambiental e com riscos reais de desertificação, toca como prioridade nacional o projeto da "Grande Muralha Verde"

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros RICARDO YOUNG A sociedade reage Nesta semana que passou, a presidente Dilma Rousseff prorrogou por 180 dias o decreto que obrigava os agricultores a averbar suas reservas legais com o objetivo de regularizar a situação de suas propriedades. Sem a prorrogação, o prazo teria vencido dia 11 passado e imporia àqueles que não cumpriram a determinação legal pesadas multas e sanções que demonstrariam que o país não mais tergiversaria nas questões do desmatamento. Pois bem, tudo sugere que mais uma vez serão anistiados os infratores. Enquanto aqui em Pindorama brinca-se em serviço e abusa-se da condição de país de maior extensão de florestas contínuas do planeta, a China, país devastado pela degradação ambiental e com riscos reais de desertificação, toca como prioridade nacional o projeto da "Grande Muralha Verde", que pretende reflorestar 356 mil quilômetros quadrados de terra, até 2050. O Brasil é o país com a maio

A herança do governo Lula dá a Dilma um lastro de confiança inabalado pelas ameaças econômicas nem tão concretas no cotidiano familiar.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ANÁLISE Cresce preocupação com crise política e economia, mas Dilma ainda tem lastro MAURO PAULINO DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA É crescente a preocupação com as ameaças à estabilidade econômica, especialmente com a volta da inflação. Os brasileiros identificaram um desempenho titubeante do governo no caso Palocci, o que provocou desgaste na imagem de Dilma Rousseff. Mas nada disso abalou o aval oferecido por eles à sucessora escolhida por Lula, que, por seu lado, recebe carta branca de 64% dos eleitores para participar das decisões do atual governo. A recente pesquisa Datafolha, realizada após a queda de Palocci da Casa Civil, reflete também a repercussão do desfecho da crise. Dilma tem o apoio de quase metade do eleitorado, sete pontos acima do obtido por Lula no mesmo período de seu primeiro mandato. Mas só um terço aprova o desempenho da presidente na condução da crise e 60% acreditam que o episódio foi prejudicial