Postagens

Mostrando postagens de abril, 2011

Uma Reforma política ás avessas

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros FERNANDO RODRIGUES Outra fusão: PSD & DEM BRASÍLIA - Pode parecer esdrúxulo. E é. Mas na micropolítica nos salões do Congresso essa é uma hipótese recorrente: a eventual aquisição hostil do DEM pelo PSD (partido novo de Gilberto Kassab). Seria o sonho dourado dos neokassabistas. Resolveriam assim o problema incontornável de uma legenda nova nascer sem tempo de TV. A agremiação só terá amplo acesso ao horário eleitoral depois de conseguir uma bancada de deputados federais em 2014. Até lá, terá de se conformar com segundos à la "meu nome é Enéas". A bruxaria é complexa. Funcionaria mais ou menos com a seguinte lógica política e cronológica: 1) Desidratação do DEM: dezenas de filiados continuarão a deixar, nas próximas semanas, o partido que um dia foi Arena, PDS e PFL. 2) Formalização do PSD: enquanto isso, Kassab consolidará uma bancada de deputados, senadores e governadores muito superior à do DEM pré-der

Eliane Catanhede: "Conselho ficou do jeitinho que José Sarney gosta."

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ELIANE CANTANHÊDE Título: raposas ou galinheiro? BRASÍLIA - "O Congresso faz parte da sua história. Mudou para Você, Mudou para o Brasil", diz a campanha anunciada ontem pela equipe de Criação e Marketing do Senado Federal para "aproximar o cidadão à atividade legislativa". Já na internet, a campanha badala avanços aprovados pela Casa: adoção, licença-maternidade, proteção à infância e segurança no trânsito (homenagem a Aécio?). Tudo muito bom, tudo muito bem, não fosse a falta de oportunidade, que derruba qualquer peça de marketing. Não é que a campanha para aproximar o cidadão do Senado foi anunciada dois dias depois de Roberto Requião arrancar o gravador de um repórter e no dia em que João Alberto foi eleito presidente do novo Conselho de Ética? Encarregado de apurar acusações de falta de decoro de senadores, o Conselho ficou do jeitinho que José Sarney gosta. A começar do presidente, João Alberto

Os meandros da Republica, hoje

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Lé com cré No entorno de Geraldo Alckmin, firma-se a convicção de que José Serra não seria "apenas espectador" da debandada de tucanos rumo ao PSD de Gilberto Kassab. Não que se atribua ao ex-governador a coordenação de todos os movimentos em curso ou, antes disso, a elaboração de um plano para desidratar seu próprio partido. Alckmin e aliados, porém, acreditam que Serra não somente sabe mais do que aparenta sobre as negociações conduzidas pelo prefeito de São Paulo como, em pelo menos alguns casos, foi consultado e pouco ou nada fez para evitar a dissidência. Run, Forest! Guilherme Afif passou os últimos dias "fugindo" do palácio. Esperava sobreviver no cargo ao menos até sexta, quando anunciaria com Alckmin investimento de R$ 470 mi de uma indústria japonesa de vidros em Guaratinguetá. Clipping Ontem, antes de ser chamado ao Bandeirantes, o vice dizia desconhecer a deg

Diário de la Republica brasileña, por Renata Lo Prete

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Solução estratégica A reunião de hoje do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a primeira a se realizar desde o início do governo de Dilma Rousseff, deverá marcar a passagem desse órgão, criado na gestão Lula, da esfera da Secretaria de Relações Institucionais, ocupada pelo petista Luiz Sérgio, para a de Assuntos Estratégicos, onde está o peemedebista Moreira Franco. Depois de muito ponderar, e diante da insistência de Michel Temer, o Planalto resolveu deixar o "Conselhão" com Moreira por não ver como atender a outra demanda do PMDB para vitaminar a SAE, que seria a de colocar sob seu guarda-chuva o planejamento das ações de saneamento. O filho do ministro é diretor de uma empresa privada com negócios na área. Eu não Moreira Franco nega ter ameaçado deixar o governo caso não fosse ampliado o escopo de atribuições da SAE. "Não é do meu estilo colocar faca no pescoço d

E se o Seridó fosse um País?

Um país chamado Seridó ~ V&C Artigos e Notícias vcartigosenoticias.blogspot.com/2011/04/um-pai… vía @AddThis

Diário da Republica, por Renata Lo Prete

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Contrabando aliado O governo está arrepiado com a possível criação de uma nova CPI no Senado para tratar de crimes relacionados às fronteiras, como o tráfico de drogas. Proposta pelo governista Marcelo Crivella (PRB-RJ), a CPI já está protocolada com 50 assinaturas. O crime nas fronteiras foi bandeira de campanha do tucano José Serra, que defendeu a criação do Ministério da Segurança Pública. Depois de ouvir apelos do Planalto e do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para adiar sua empreitada, o senador afirma que a comissão não será usada contra o governo: "Ninguém pode duvidar da minha lealdade". Muita calma Ao governo, Crivella diz que a investigação pode ajudar na criação da guarda de fronteira e a trazer mais recursos para a Polícia Federal. No Planalto, prevalece a máxima sobre as CPIs: "Sabe-se como começa, nunca como acaba". Ah, é? A PF não gostou da entrevi

Lula recomendou ontem a prefeitos e deputados do partido dar prioridade absoluta às alianças

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Use com moderação Além de defender que o PT avance sobre a tão falada "nova classe média" em SP, Lula recomendou ontem a prefeitos e deputados do partido dar prioridade absoluta às alianças e, de olho nas pesquisas, evitar "aventuras" com chances remotas de triunfo nas urnas. O ex-presidente sinalizou que concentrará energias na articulação partidária, argumentando que sua superexposição em palanques pode mais atrapalhar do que ajudar em eleitorados como o da capital paulista, onde não seria "tão bom de voto assim". Disse ainda reiteradas vezes que o objetivo central da estratégia para 2012 é pavimentar o caminho para a reeleição de Dilma Rousseff dois anos depois. Pai da matéria Em meio à reunião petista, Lula discorreu longamente sobre Barcelona x Real Madrid, que assistiu in loco na tarde de sábado. Derramou-se em elogios ao estádio Santiago Bernabéu, lotado,

Diário da Republica, por Renata Lo Prete FSP

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Que tal assim? Alinhada com Geraldo Alckmin, a nova direção do PSDB paulistano oferecerá hoje à insatisfeita bancada municipal tucana três cargos na Executiva: secretaria-geral, segunda vice-presidência e tesouraria-adjunta. De início refratário a ceder tanto a uma tropa eminentemente kassabista, o governador avalizou a proposta, que contempla ponto de vista de José Serra. Não é seguro que esse desenho resolva o problema. Ontem, havia quem apostasse que o PSDB, hoje com 13 cadeiras na Câmara, poderá sofrer mais baixas do que as três esperadas: José Police Neto (presidente da Casa), Ricardo Teixeira e Juscelino Gadelha. Afasta de mim A correria de Serra na tentativa de apagar o incêndio se justifica: a cada sinal de deterioração do quadro, cresce a pressão por sua candidatura a prefeito para "unificar o partido". Ele tem dito reiteradamente que não topa. Apocalíptico Em privado, n

Diario de La Republica Brasilena, por Renata Lo Prete

Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Abre-alas Líder da bancada do PT no Senado, Humberto Costa (PE) apresentará na terça um projeto de lei de "responsabilidade sanitária" que define de modo mais preciso as atribuições das três esferas de poder na gestão da saúde, determina que as obrigações do administrador sejam herdadas pelo sucessor e estabelece penas para quem faltar com seus compromissos. Segundo Costa, que foi ministro da Saúde no primeiro mandato de Lula, a aplicação da lei permitiria esclarecer se os governos gastam mal e/ou se faltam recursos para a área. No Congresso, o projeto é visto como porta de entrada para reintroduzir a discussão sobre uma nova forma de financiamento da saúde. -------------------------------------------------------------------------------- #CPMFfeelings Durante jantar com as bancadas do PT e do PMDB no início da semana, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ouviu de deputados que é preciso pensar em um novo mecanismo pa

Diário de lá Republica brasileña, por Renata Lo Prete

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Fla-Flu sobre trilhos O PT planeja usar a rejeição de senadores tucanos à MP do trem-bala para tentar indispor o PSDB com as classes médias de São Paulo, que os petistas sonham em atrair nas campanhas de 2012 e 2014. Eles lembram que o traçado proposto pelo governo federal compreende os maiores colégios eleitorais do Estado -Grande SP, Campinas e São José dos Campos. Apesar da diferença de tom entre José Serra (crítico ácido) e Geraldo Alckmin (apoiador discreto) quanto à obra, o PT quer carimbar o selo de "inimigo do TAV" no adversário e até mesmo culpá-lo por atrasos no leilão, já que tucanos pretendem contestar no Supremo a constitucionalidade do financiamento do BNDES. É hoje só Prestes a concluir a negociação com os congressistas sobre os "restos a pagar", separando, entre os convênios firmados em anos anteriores, os que receberão recursos e os que serão cancelados,

Renata Lo Prete escreve o Diario da Republica

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Vai encarar? Se o Planalto ainda tinha dúvida da necessidade de ceder quase tudo aos congressistas na questão dos "restos a pagar", ela se dissipou na votação da MP que libera o aporte de recursos públicos ao projeto do trem-bala. Na véspera, senadores da base questionaram publicamente a alegada falta de dinheiro para executar convênios de anos anteriores -ontem, sete votaram contra a MP. O PMDB liberou sua bancada. Para justificar as concessões -garantia de pagamento de todas as obras já iniciadas e adiamento, de 30 de abril para 30 de dezembro, do prazo de validade dos convênios-, o governo dirá que o aumento na arrecadação lhe permitirá arcar com essa conta. Blindagem Em requerimento que arrepiou governistas e oposicionistas, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) propôs à comissão de Orçamento a restrição a emendas desprovidas de lastro e viabilidade técnica. São seis medidas contr

Mundo na Midia, por Nelson de Sa

TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Paz e reciprocidade Na Xinhua, "Brics farão grande contribuição ao mundo, diz presidente". Da entrevista, destacou que para Dilma este "não é mais o mundo do G8, mas do G20", com a presença "extremamente saudável" dos Brics. Ela afirma que o grupo, politicamente, "deve ter compromisso de construir paz", contra o uso da força. De Brasil e China, lembrou que é parceria estratégica "em todas as áreas" e defendeu "reciprocidade". Na mesma linha falaram o ministro Fernando Pimentel, no chinês "Global Times", e o embaixador Clodoaldo Hugueney, no "Diário do Povo", do PC. Ao fundo, "China Daily" e outros deram ontem o deficit comercial no trimestre, o primeiro desde 2006. -------------------------------------------------------------------------------- "THINK TANK" LÁ E CÁ No chinês "Global Times", "Think tank brasileiro quer

"Abril Vermelho" deixou o governo paulista de prontidão

Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Alerta vermelho Deflagrado sábado pelo "MST da Base", dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra liderada por José Rainha Júnior, o "Abril Vermelho" deixou o governo paulista de prontidão. O Estado reconhece apenas 12 das 33 invasões anunciadas por Rainha, mas o número já supera a marca do mesmo mês em 2010. A equipe de Geraldo Alckmin avalia que a tensão aumentará no chamado "15º Perímetro", região de 92 mil hectares no Pontal do Paranapanema, onde o líder dos sem-terra diz temer "um novo Eldorado do Carajás". O Estado pretende assentar no local 3.000 famílias em glebas que espera reaver na Justiça. Em outra frente, quer retomar as vistorias de áreas improdutivas, suspensas pelo Incra. -------------------------------------------------------------------------------- Derrama O dinheiro do valerioduto que foi sacado da conta nacional do PT e que continua sem destinação identificad

Rio - Criminoso dá instruções para ser enterrado

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ÍNTEGRA DA CARTA Criminoso dá instruções para ser enterrado "Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu.

Plebiscito pode decidir voto em lista fechada em 2012

Plebiscito pode decidir voto em lista fechada em 2012 Sem consenso entre partidos, proposta dificilmente passará na Câmara Comissão especial do Senado é criticada por não ter feito audiências públicas nem ter ouvido a sociedade civil DE SÃO PAULO Cientes de que dificilmente haverá acordo capaz de aprovar o voto em lista fechada no Congresso, deputados e senadores já cogitam convocar um plebiscito para decidir a questão. A consulta seria feita nas eleições de 2012, e o eleitor escolheria o melhor modelo entre os pregados por diferentes partidos. Apesar de aprovado na última terça-feira pela comissão especial que trata da reforma política no Senado, o voto em lista, bandeira tradicional do PT, esbarra na falta de consenso sobre o melhor sistema eleitoral. No Congresso, o trabalho da comissão que aprovou não só o voto em lista mas outras mudanças, como o fim da reeleição para cargos do Executivo e a ampliação do mandato para cinco anos, é criticado. Afirma-se, por exemplo,

Entenda a Reforma Politica

OPINIÃO A FAVOR Modelo atual não reduz distância de representados a representantes MARCO ANTONIO C. TEIXEIRA ESPECIAL PARA A FOLHA Estimular um maior distanciamento entre eleitores e eleitos e aumentar o poder das oligarquias partidárias são as críticas mais frequentes dos oponentes à proposta da lista fechada nas eleições. Entretanto, por mais contundentes e bem fundamentadas que possam parecer, tais críticas acabam não se sustentando por completo. Hoje o eleitor pode optar entre votar nominalmente ou na legenda partidária. Todavia, o uso dessas duas opções não se mostrou suficiente para promover uma redução substancial da assimetria na relação entre representados e representantes. Apesar do mérito de permitir ao eleitor votar em alguém de sua confiança ou preferência, o voto nominal também contribui para a individualização das campanhas e para que estas se baseiem muito mais em atributos pessoais do que em propostas políticas do mandato. O possível fortalecimento das o