Heitor Cony

Informar é preciso
RIO DE JANEIRO - Com a redundância de informações, via jornais, TVs, rádios e agora a internet, busco em folhas antigas alguma coisa que não seja sucessão presidencial e crise no DF. Dou de cara com uma nota que veio de Bombaim: Suicidou-se na tarde de ontem um faquir aposentado que abandonara a família para se dedicar à adoração do Sol, do Boi e da Cebola.
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Tantas fez que descolou um discípulo, Amaro das Vinhas, natural do Crato, a quem o faquir ensinou um modo de preparar carne de boi ao sol com bastante cebola. Amaro morreu de indigestão, mas feliz, pois descobrira que praticara a teofagia, ou seja, comera seus deuses.
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Em Rangoon, o mais famoso poeta de Burma espantou seus admiradores quando saiu de casa completamente nu. Impelido pela multidão para o interior de um templo, o poeta começou a bradar em altas vozes: "A poesia morreu, deixem-me morrer também!". A polícia tentou negociar, dizendo que o poeta podia morrer, mas tinha de se vestir primeiro. Em sinal de protesto, o poeta preferiu continuar vivo e nu. Sacerdotes do templo pediram aos fiéis que orassem pelo bardo em desespero.
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No largo dos Pilares, no Rio, o menor Francisco Clementino, de 11 anos, foi preso em flagrante quando seduzia uma senhora de 65 anos. Chamado a intervir no caso, o juiz de menores pediu em edital que alguém tomasse conta do garoto. Apresentou-se uma senhora de 65 anos, que o juiz suspeita ter sido a mesma que fora seduzida pelo menor.
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No Tibete, voltou ao principal convento da maior cidade local um monge budista que fora preso na Via Veneto, em Roma, em atitude de exibicionismo sexual. Repatriado ao Tibete, o monge organizou uma expedição de outros monges para conhecer os perigos daquela cidade cristã e pecaminosa.

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