Conferência sobre segurança on-line realizada nos EUA na semana passada alerta para riscos da vida digital; veja dicas para se proteger
Isaac Brekken/Associated Press

Demonstração de invasão de caixas eletrônicos durante a Black Hat 2010

AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

Na internet, nada é completamente seguro. Estamos expostos a problemas como mensagens indesejadas, programas maliciosos e invasão de privacidade.
Achou pouco? Uma das maiores conferências sobre segurança digital, a Black Hat, realizada na semana passada nos Estados Unidos, mostrou que existe ainda mais perigo.
Os caixas eletrônicos não estão a salvo. O pesquisador de segurança Barnaby Jack conseguiu invadir as máquinas e fazer com que elas liberassem dinheiro. Notas falsas de dólar, é claro.
Jack contou que comprou duas máquinas de caixa eletrônico e se debruçou sobre o código delas por anos. No fim, descobriu vulnerabilidades por meio das quais conseguiu invadi-las.
Outra preocupação que a Black Hat levantou foi em relação aos programinhas feitos para smartphones.
Segundo uma espécie de genoma dos aplicativos, divulgado na conferência, muitos desses programas acessam o aparelho para capturar informações pessoais. Esse acesso é normal, na maioria dos casos, mas é preciso ficar atento.
Os navegadores também são alvo de ataques. Uma vulnerabilidade no recurso que faz o autopreenchimento de formulários pode permitir acesso a informações pessoais do usuário, segundo o especialista Jeremiah Grossman. Ou seja, mais caminhos para a ação de piratas.
O pessimismo também veio do fundador da conferência, Jeff Moss. Segundo ele, ainda não é possível fazer negócios on-line com total segurança.
O que não significa que você não possa se proteger. Nesta edição, confira dicas para diminuir suas chances de sofrer com os problemas do mundo digital. Conheça também iniciativas de empresas e desenvolvedores para combater o crime virtual.


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