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47% dos brasileiros se sentem inseguros

Dados do IBGE se referem à sensação da pessoa no local onde vive; local mais apontado como seguro é a casa

Pará registra a menor sensação de segurança, seguido de RJ e DF; 7,3% da população foi vítima de roubo ou furto

ITALO NOGUEIRA
JANAINA LAGE
DO RIO

Quase a metade dos brasileiros com dez anos ou mais (47,2%) se sentem inseguros na cidade onde vivem, mostra a pesquisa Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil, do IBGE.
A pesquisa é feita com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009.
O Pará é o Estado onde a sensação de segurança é mais baixa. Na região metropolitana de Belém, apenas 14,6% dos entrevistados se sentem seguros. O Rio aparece em segundo lugar e o Distrito Federal, em terceiro.
São Paulo está em 11º lugar entre os Estados, mas na região metropolitana a sensação de insegurança é maior e atinge 65% das pessoas.
O estudo mostra ainda que 7,3% da população foi vítima de roubo ou furto entre setembro de 2008 e setembro de 2009, o que representa 11,9 milhões de pessoas.
A última pesquisa do IBGE sobre o tema, de 1988, indicava taxa de 5,4% -esse levantamento não questionou a sensação de segurança.
"O Brasil mudou muito de 1988 para cá. Passou por crises recessivas e viveu uma fase forte de desemprego. É um período em que aumentou o processo de urbanização. Quanto mais a população se urbaniza, maior é a tendência de ocorrerem conflitos", disse o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.
Segundo o estudo, 76,9 milhões declararam que se sentem inseguros, o equivalente a 47,2%. Nas áreas urbanas, a taxa sobe: 50,3%.

PERÍMETRO SEGURO
"O sentimento de insegurança faz com que as pessoas se encolham, façam cada vez menos atividades ou fiquem mais tempo num perímetro seguro", diz o sociólogo Gláucio Soares, especialista em pesquisa de vitimização.
Para ele, porém, não há necessariamente correlação direta entre a incidência de crimes e a sensação de segurança. "Os chilenos, por exemplo, percebem um risco de homicídios altíssimo, embora o país tenha taxa de assassinatos baixa", diz ele.
Para o IBGE, as pesquisas brasileira e chilena não são totalmente comparáveis.
A aposentada Eda Martins Magalhães, 70, diz que a insegurança no Rio não impede que ela saia de casa. Mas afirma que caminha na rua "com um olho no padre e o outro na missa".
"No ônibus, você não sabe quem está dentro. Na calçada, não sabe com quem está andando. Já fui roubada no supermercado", diz.
Embora esteja em segundo no ranking, o Rio teve a segunda taxa mais baixa de roubos e furtos do país.
Para o sociólogo Luiz Flávio Sapori, "o problema do crime do Rio não é a quantidade, mas a qualidade". "Há domínio territorial por tráfico e milícia, uma afronta maior ao poder do Estado."
Quem mais sofre roubos são homens jovens com renda alta. Apesar disso, os homens disseram se sentir mais seguros do que as mulheres.
O estudo mostrou ainda que 1,6% das pessoas foram agredidas no período. Em 1988, foi 1%. Um quarto das mulheres declarou ter sido vítima do cônjuge. Quase metade não foi à polícia denunciar a agressão sofrida.

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