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Viagem à Bolívia revela país que cultiva suas tradições ancestrais

Salar de Uyuni é exemplo de lugar que segue aliando raízes andinas a paisagem estonteante

De origem indígena, o presidente Evo Morales incentiva, nas escolas, o ensino dos idiomas quéchua e aimará

RAFAEL MOSNA
ENVIADO ESPECIAL À BOLÍVIA

A pobreza é aparente nas ruas e no povo, mas a Bolívia é dona de uma beleza única.
Um destino que alia cultura de raízes andinas e hispânicas a paisagens estonteantes, caso do Salar de Uyuni, planície repleta de sal, e do lago Titicaca, envolto em histórias reais e mitológicas.
Assim, reunindo regiões geograficamente díspares, a Bolívia encerra sítios arqueológicos como o de Tiwakanu, cujas ruínas contam a história de um povoado que viveu há três milênios.
A porta de entrada para quem chega de avião costuma ser o caos urbano de La Paz, embora, para o turista mais atento, ela se mostre muito mais como um ponto de partida -ou um corredor para fazer turismo nas diferentes partes do país.
É dali que o presidente Evo Morales comanda a Bolívia, tomando medidas que, aos olhos do resto do mundo, podem soar anacrônicas.
E só uma viagem à Bolívia é capaz de desvelar mistérios desse país andino nos assuntos da política ou da antropologia. Para o bem e para o mal, o retrado presidencial está em toda parte: nos hotéis, nos restaurantes, nos bares à beira das estradas e até no painel de alguns táxis.
De origem indígena, Evo Morales incentiva, nas escolas, o ensino dos idiomas nativos quéchua e aimará. E faz até campanha para a extensão do cultivo de coca, assunto polêmico e explosivo.
A Folha foi à Bolívia e, também, à feira Kantuta, no bairro paulistano do Pari, para mostrar uma Bolívia viva e singela, digna e passadista, que resistiu ao tempo cultivando tradições ancestrais.

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