Futebol pode ajudar na mudança do país, diz cartola "3º setor"

FIFA

Futebol pode ajudar na mudança do país, diz cartola "3º setor"

FIFA Diretor de Responsabilidade Social da entidade vê Brasil no caminho certo

BERNARDO ITRI
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Federico Addiechi está longe do glamour que envolve uma Copa do Mundo. Diretor de Responsabilidade Social da Fifa, ele trabalha desde 2003 com ações humanitárias. Sua função é usar o futebol para conscientizar as pessoas de que o desenvolvimento pode ser sustentável. Em entrevista à Folha, Addiechi diz que o Brasil está preparado para, por meio da Copa, avançar socialmente.



Folha - Qual é sua atuação na Fifa e nas sedes das Copas?
Federico Addiechi - Entendemos que o Mundial traz um incrível impacto na sociedade e no meio ambiente do país-sede. Esse impacto pode ser positivo ou o negativo.
Precisamos criar uma consciência nas pessoas sobre a responsabilidade social e a responsabilidade em relação ao meio ambiente.
Por exemplo, como reduzir o consumo, como lidar com a água com responsabilidade, como agir com os transportes e o meio ambiente de uma maneira amigável.
Com a incrível atenção que a Copa do Mundo gera, é possível lançar uma campanha global de educação do ser humano. Chamar a atenção das pessoas para alguns direitos do ser humano. E um Mundial é uma grande plataforma para se fazer isso.
Através da Copa, podemos expor os problemas que estamos tratando no mundo. O futebol é um catalisador de mudanças positivas.

O senhor acha que a Copa no Brasil irá melhorar o país?
A Copa é um evento, não é apenas o futebol. Ela envolve governos federal, estaduais, das cidades-sedes e setor privado. Acredito que o crescimento que o Brasil teve nos últimos oito anos com o presidente Lula, muito provavelmente, continuará com Dilma Rousseff. O índices mostram que o Brasil é um país responsável socialmente. E a Copa do Mundo de 2014 servirá para frisar isso.
Estamos em contato com as autoridades do país, e a resposta que temos é surpreendentemente positiva.

Pode dar algum exemplo?
O Mundial no Brasil terá 18 mil voluntários que precisam ser treinados. É uma incrível oportunidade para capacitar as pessoas. Depois da Copa, essa capacitação que nós proporcionaremos vai ajudá-los a conseguir mais facilmente um emprego.
Na África, fizemos uma campanha sobre a prevenção da malária. Lá, trabalhamos antes da Copa e ainda estamos trabalhando. Até o fim do ano, devemos completar algumas de nossas ações.

Comentários

Anônimo disse…
A FARRA COM O DINHEIRO DO POVO.

Recebi informações concretas que na tarde de ontem(02/03), foi formado um batalhão de "IDEALIZADORES E REALIZADORES" do Carnaval de Caicó, na residência da senhora Maria Cleide, no bairro paraíba, para receberem ajuda FINANCEIRA para seus respectivos "BLOCOS". Por lá passaram e encheram os bolsos: Robson Pires, Pituleira, Magão, Chico Torres, Neto do Ala- Ursa, Esqueiro, Testinha, entre outros.Obs: Maria Cleide é de total confiança do deputado Vivaldo Costa. Curiosidade: Esse povo todo tem blocos e saem às ruas no período momesco? Robson Pires e Testinha, por exemplo, têem Blocos de rua populares???

Postagens mais visitadas deste blog

Dicas twitter