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Quem abre

Candidatas a sediar abertura, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília lançam mão de ídolos e clima de festa ao iniciar contagem regressiva para Mundial

ADRIANO WILKSON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
BERNARDO ITRI
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC

"Ronaldo é melhor que Pelé." Era o coro de um grupo de crianças que participou, ontem, em São Paulo, da ativação do relógio que faz a contagem regressiva de mil dias para o início da Copa-14.
O coro deu o tom da disputa entre a capital paulista, Belo Horizonte e Brasília, que pleiteiam a abertura do Mundial. O trio foi justamente o que mais imprimiu perfil festivo às cerimônias para o início da contagem regressiva.
Ronaldo tomou parte em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff e Pelé participaram de evento oficial em Minas, e Brasília fez show com Cláudia Leitte, Daniela Mercury e a banda Restart.
Ronaldo protagonizou, na manhã de ontem, uma série de atividades ligadas à Copa. Primeiro, fez, de trem, percurso entre as estações Luz e Itaquera, em 19 minutos. "Sem as paradas, na Copa o percurso vai ser cumprido em 16, 17 minutos", calculou o governador Geraldo Alckmin.
Depois, o ex-jogador visitou obras de uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) no entorno do estádio corintiano, para reforçar a imagem da arena como polo de desenvolvimento, até a cerimônia para a ativação do relógio.
Lá, participou de cobrança de pênalti com o ex-goleiro Leão, um dos campeões mundiais homenageados.
O secretário da Copa em Minas, Sergio Barroso, pensa que Pelé não será só garoto-propaganda, mas um grande articulador do Mundial. Entre as funções do ídolo, crê o secretário, está a de manobrar nos bastidores para que o Mineirão receba a abertura.
"Pelé é mineiro. A imagem dele é muito importante. Ele vem [foi ontem] com a Dilma, não foi para São Paulo."
Sobre a concorrência do Itaquerão, o secretário considera que a Fifa "não pode trabalhar com o imponderável". Barroso não acredita que a entidade tenha a certeza de que o estádio do Corinthians ficará pronto para a Copa.
Ontem, no Mineirão, um operário chegou a pedir a Pelé para que fizesse esforço para levar a abertura da Copa ao estádio. Ele prometeu fazer algo, mas uma pessoa da comitiva da presidente logo interveio e disse que quem decidirá é a Fifa.
Além dos shows gratuitos, foi erguido um imenso painel no Mané Garrincha, pintado por artistas do grafite com motivos alusivos ao Mundial. A previsão até o começo da noite de ontem era de que cerca de 300 mil pessoas comparecessem ao evento.
Colaborou PAULO PEIXOTO, de Belo Horizonte

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